terça-feira, janeiro 29, 2008

No tempo em que galinhas tinham dentes

Era uma vez um menino que foi convidado para ir trabalhar para muito loooooooooonge. Como a proposta era aliciante lá foi ele, sentia que não podia desperdiçar a oportunidade. Para trás deixava as pessoas que sempre lhe foram queridas e deixava também metade do seu coraçãozinho com uma menina muito bonita. Ela prometeu-lhe que cá ficaria à espera e que não deixaria que ninguém se aproximasse dela. O seu coração estaria frio para essas segundas intenções e ela não gostava dessas confianças. Cada macaquinho no seu galhinho, dizia ela entre risos. O pobre trabalhador também deixara uma meia dúzia de promessas de amor eterno e que nada nem ninguém os separaria. Trocaram-se abraços apertados e beijos apaixonados na hora da partida. Deixaram-se cair lágrimas de saudade e de incerteza perante o futuro próximo. Passava um mês, dois, três. Nenhum se habituara à distância que os separava. Nenhum conseguia ser verdadeira feliz sem o outro. Apesar dos investimentos estrangeiros de outros meninos e outras meninas todos muito bem intencionados, já se sabe, oferencendo ombros de consolo, nenhum se deixara iludir, nem influenciar. Mantiveram-se sempre fieis ao compromisso que assumiram. Certo dia estava a menina em casa de volta das suas coisas quando ouve tocar à campainha. Corre até à porta, espreita e estranha não ver ninguém. A medo abre a porta e repara que tem um papel dobrado por cima do tapete. Apanha-o e abre-o. Encontra uma mensagem que lhe faz disparar o coração de imediato. Quando levanta os olhos do papel, encontra o olhar da sua vida e ambos deixam-se derreter nos braços um do outro para todo o sempre. Vitória, vitória, acabou-se a história.
O fim!

Sem comentários: