sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Pictures of us


Na fotografia eternizamos o momento, a imagem, a pessoa, no tempo e no espaço que queremos, que vivemos, por que passamos. Depois guardamo-las para repetidamente as consumirmos e infinitamente multiplicarmos sorrisos da lembrança boa e quente que elas nos trazem. Abarrotamos a memória do computador com este nosso passado. Nos albuns já só reservamos aquelas que merecem destaque. Só essas serão impressas. Nas molduras somos ainda mais selectivos. Só Aquela ou Aquelas que nos carregarem as prateleiras de boas energias terão este direito adquirido. E desta forma espalhamos as caras bonitas que queremos ver e rever vezes sem conta, ontem, hoje, amanhã, para sempre.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Amor Perfeito

Não há amor como o primeiro.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

The best part of my day


Não sei se a melhor parte do meu dia é acordar e ter-te do meu lado, se é deitar-me e adormecer com o teu beijo de boa noite. Há ainda o momento em que aguardo a tua chegada a casa depois de mais um dia de trabalho. Talvez a minha indecisão exista porque qualquer momento contigo, desde que contigo e só contigo, seja por si só, um momento de eterna e verdadeira felicidade: pura, simples e sincera. O meu dia é, só podia ser, sempre um dia feliz, quando acordo e te tenho ao meu lado, quando me despeço de ti para mais um dia de trabalho, quando te vejo chegar ao fim do dia, quando me deito e adormeço contigo.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

A vida no campo

Viver no campo é acordar com os passarinhos e com os galos. É chegar à noite e não ouvir nada, ficar rodeado de um silêncio tal, que parece que a cabeça inventa ruídos porque é incapaz de suportar tanto sossego. Não há hora de ponta no campo, há tratores e papa-reformas que nos fazem abrandar a marcha. O stress parece relativo e as pessoas queixam-se de barriga. Queixam-se de assaltos e pessoas de mau aspecto. Se as há, ainda as não vi. Choram os tempos de outrora, em que todas as caras eram conhecidas e a vida alheia estava sabida na ponta da língua. É a habitual renitência à mudança, medo que "as modernidades" tragam maus princípios e inseguranças. Talvez, ainda sou estranha e recém-chegada ao campo. Apalpo o terreno e vou-me habituando a outro ritmo de vida. É claramente um ritmo com o qual me identifico, mais calmo. Sem stress, como tanto aplica uma colega de trabalho. Gosto desta vida, gosto disto.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Um mês depois


O tempo passa e só agora me apercebi que há mais de um mês não passava por aqui. Estar sem Internet ou apenas a ela aceder por breves momentos, impede-me de "postar" como desejo. Com sentimento, com alma, com tempo. Pode ter sido um mês calado, mas não foi um mês abafado. O melhor mês da minha vida: calmo, tranquilo, no meu trabalho, na minha rotina. Leve, livre, solta e fiel. Nada mais podia desejar. Nada mais quero. Só que este mês se multiplique e triplique meses e anos fora e com eles as naturais alegrias e tristezas do comum mortal, mas que na base esteja sempre este princípio que nos fez e faz mover por aquilo que acreditamos e nos faz felizes. Que este seja o motor e o coração da nossa vida.