domingo, setembro 30, 2007

Sem como nem porquê


Há coisas sem explicação. Mas mantenho firme a certeza de que nada é por acaso. Não há coincidências.

sábado, setembro 29, 2007

Partiu-me o coração


Hoje tropecei num cachorro. Estava à chuva e ao frio, cheio de fome. Trouxe-o para casa...

quinta-feira, setembro 27, 2007

Monólogos


Quantas vezes mais terei de repetir que eu não prometo, eu cumpro. O que tenho para dar, dou. Promessas podem ser falsas expectativas de quem não sabe o que quer ou gostava de dar o que efectivamente não tem. Vive uma ilusão. Gosto das coisas terra a terra, reais. Vivamos o que temos a viver, sabe bem melhor do que viver no sonho de um amanhã que não chegar ou, chegando, venha arrefecido, turbolento e acizentado. Frustrante porque não correspondeu à imagem criada. Talvez esta frontalidade te possa assustar, sinto-o na forma como tremes e te acanhas. É engraçado perceber como de facto é muito mais fácil falar do que agir e na hora da verdade acobardam-se os valentes. É uma forma de estar como outra qualquer, uma opção. Se é isto que queres é isto que vais ter. Com esta rudeza com que te falo, com a firmeza com que te olho. Tudo isto e muito mais por uma só razão: amar-te. Razão mais do que suficiente para querer clareza, verdade e tranparência, não concordas?

Por isso... Sem promessas... Aqui me tens com tudo o que isso traz de bom e de mau.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Porquê?


Um dia perguntei e disseram-me que a terra é redonda porque sim, que o céu e o mar são azuis porque sim e que a chuva existe porque sim.

Perguntei porque é que uma mesa é uma mesa e não uma cadeira ou um trelado ou guifote ou nalitu e disseram-me somente porque sim.

Perguntei porque sentimos um aperto no peito quando vemos o amor da nossa vida, porque nos dói a barriga quando estamos nervosos ou porque sentimos um nó na garganta num momento de ansiedade. Porque sim, disseram convictos, crentes que com isto ficaria satisfeita. Mas não fiquei...

Ainda hoje não sei porque é que a lua se colou ao nosso planeta terra, porque é que a água do mar é salgada ou porque é que o vento só se pode sentir e não se pode cheirar ou ver ou provar. Temos na algibeira uma meia dúzia de respostas prontas a sair, que sabemos poderão calar a boca do curioso, deixando-nos sempre numa posição confortável, de quem não assume uma lacuna, um desconhecimento. Resta a liberdade de uma imaginação fértil, não saciada, que vagueia e encontra as suas próprias respostas, explicações. Inventam-se novos códigos de comunicação, em que o lápis perde a sua identidade de lápis para renascer acrone ou a tesoura fruido. E porque não? Descobertas parecem já estar todas as palavras que precisamos, mas isso não é razão que chegue para abandonar este desafio de reinventar a língua, repensar o mundo.

O universo dos mais pequeninos é de facto fascinante.

terça-feira, setembro 25, 2007

Errar


É na derrota que a maior parte das coisas se passa. No falhanço. Quando se erra as questões são maiores, vêem-se coisas outrora adormecidas. É no erro que se descobre a fragilidade das coisas e se põe na balança o que é mais importante. É no erro que aprendo a rir de mim próprio.

David Fonseca

Concordo com ele nesta reflexão, mas até sermos capazes de nos rir-nos de nós próprios vai uma aprendizagem, uma auto-análise enorme. Sempre de nos deparamos com um falhanço temos muita dificuldade em aceitar que tenha sido fruto das nossas próprias mãos, mesmo quando desconhecemos a razão. Passando-se connosco, certamente teremos uma quota parte de culpa, consciente ou inconsciente, mais às claras ou mais disfarçada. Na maioria dos casos tememos confrontar-nos com o outro, receamos os juízos que fará acerca da nossa falha, a consequência que isto terá na forma como nos olha, como poderá alterar a imagem que já tem nossa e que tanto custou a construir. Só no dia em que realmente nos conhecemos, sabemos o que somos e o que valemos somos capazes de rir do trambolhão que demos, do açucar que substituiu o sal no guizado ou do toque no poste quando estacionávamos o carro. Um pouco mais que uma questão de atitude, é o resultado de uma caminhada que não se faz só. Estamos rodeados de pessoas e é graças a elas, que nem sempre nos apontarão somente os bonitos olhos verdes, encantadores que a mãe Natureza se lembrou de nos dar, que seremos capazes de ver aquilo que sozinhos não conseguimos. Talvez nos farão ver como podemos transformar o cinzento do céu, num azul brilhante e as nuvens carregadas, empurrá-las com um sopro de tal forma forte que se dissipam para sempre.

Palavras leva-as o vento. Elas de pouco ou nada servem para curar um coração ferido, amargo, rijo como pedra. Errar, todos erramos, não há ninguém que não carregue a lembrança de um acto que falhou, de um projecto que ficou a meio, de um tropeço no caminho. Falava hoje com um amigo que não conseguiu o lugar perto de casa que desejava. Dizia-me ele por alguma razão o meu lugar não era aqui, só tenho de esperar. Tenho de ocupar apenas o lugar que me pertence e desta forma fica pelo segundo ano a 150 km de casa. Falhou o pedido que fez, mas não desanimou. É porque não tinha de ser por ali. Compreendi-o como ninguém. Avista-se outro ano louco, difícil, marcado pela saudade e a despesa de duas casas. Uma vida solteira de trabalho para fazer face às rendas e contas. Mas um sorriso, que ainda só vi estampado no rosto daqueles que no fracasso encontram uma razão e são capazes de brincar com a situação.

segunda-feira, setembro 24, 2007

De chorar por mais...


Olha o que preparei hoje para ti. E agora? Já sabes qual é a minha côr preferida?

domingo, setembro 23, 2007

Acabado o Verão


Este dia marca o fim do Verão. Para trás ficam os dias longos, as tardes de praia, os gelados à beira mar, os cremes protectores, a areia quente, as paixões passageiras, os biquinis reduzidos, os corpos despidos, os óculos de sol, as férias, os morangos com açucar especial verão. Sossegam as esplanadas que dentro em breve receber-nos-ão encasacados, com livros e cadernos debaixo do braço em busca de um local calmo para estudar ou simplesmente o espaço ideal para pôr a leitura em dia.

Peço desculpa pelo meu desaparecimento, estive sem acesso à internet... Mas estou de volta =)

quarta-feira, setembro 19, 2007

?

Será que sentimos todos as mesmas coisas de forma igual? Uma vez humanos, feito da mesma matéria, será que a dor é igual em todos os corações? A saudade é sentida de igual forma?

Em princípio entendemos a fome e a sede como algo universal. Mas os sentimentos? São também eles passíveis de ser generalizados ou temos duas contas e duas medidas? Ou mais do que duas? Cem? Mil? Infinitas (como dirião os meus mais pequenos...)? Quando te falo num desgosto, será que o entendes como eu o entendo? Quando desabafo uma perda, sente-la como eu a sinto?

terça-feira, setembro 18, 2007

No recreio


- Professora, professora, anda connosco. Está ali um passarinho morto no recreio.
- Onde? Mostrem-me. Pois está, coitadinho...
- Não o vais deixar aí, pois não?
- É claro que não. - procurei uma folha seca, tomei-o na minha mão com todo o cuidado e levei-o comigo.
- Professora, vamos fazer-lhe um funeral...
- Então vamos fazer assim: - deito-o suavemente no chão num cantinho e cubro-o com a folhinha seca que apanhei - deixamo-lo aqui a dormir aconchegado para a eternidade.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Mudei de vida


Mudei de vida. Pensei e pesei o que tinha e confrontei com o que deseja e virei a página. Chorei o que largava e pesava-me a consciência, mas segui em frente. Nada correspondia ao projecto que queria, nada se avistava risonho por isso dei aquele passo. Sabia o que largava, não sabia o que encontraria, mas não vacilei. Ouvi vozes concordantes e vozes discordantes, prós e contras, antes, durante e depois e mesmo assim firmei a posição.

Hoje foi o primeiro dia de uma nova etapa. Apesar do coração ainda se sentir dividido, na dúvida, no receio, senti-me feliz e disponível para o que der e vier...

domingo, setembro 16, 2007

Um enlace feliz


Hoje assisti a mais um enlace de duas pessoas que um dia se encontraram, se deram a conhecer e hoje publicamente pediram a Deus que entre nas suas vidas e faça parte da sua relação. Eram muitas as testemunhas e muita a alegria. Um amor tal que nos contagiou, nos inundou o coração de coisas boas e nos fez crer que de facto o amor pode existir entre um homem e uma mulher. Já levava alguma expectativa para este casamento, um dia este amigo cortou-me por completo o fôlego quando, numa conversa informal, confessava que era incapaz de viver sem ela, já não se via sem esta rapariga/mulher diariamente na sua vida a partilhar o que de melhor e pior acontece. A verdade das suas palavras, a franqueza que transmitia aquele olhar deixou-me gelada. Não consigo ficar estática quando presencio um testemunho destes. Já por uma vez aqui deixei registado um episódio de uma senhora viúva que lamentava a morte da sua cara metade. Dias mais tarde falava-se sobre aquela história de amor e as pessoas desabafavam que nunca tinham visto nada igual. Eles eram de facto uma só carne como já a Bíblia o imortalizava.

Sou uma lamechas. Por norma não contenho a lágrima ao ver a noiva entrar na Igreja, dizia para o colega que estava comigo que hei-de fazer? Comovo-me sempre com estas entradas... A forma como o Pai entrega a filha, como o esposo a recebe e, também ele, se liberta dos pais. É, sem dúvida, um momento impressionante. Falava com a mãe do noivo e não me conseguia desligar daquele olhar ternurento, de quem deseja que este seja o princípio de uma vida realizada. É boa moça dizia consolada.

Fui feliz neste dia. É bom saber que há quem não tenha medo de se comprometer e o faz consciente.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Nada a acrescentar


Hoje não tenho nada para dizer, nada para acrescentar, nada sobre o que escrever. Por isso remeto-me ao...... silêncio.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Há dias assim...


Há dias a preto e branco, sem côr, sem sal, sem sabor, sem aroma, sem sorrisos, sem vontade, sem horizonte, sem saída, sem acção, sem desenvolvimento, sem hipótese, sem perspectiva, completamente sem rumo...

terça-feira, setembro 11, 2007

Declarações


Já alguém to disse: com o coração, com a boca, com o olhar, com o gesto, com o sussurro, com encanto, de quem gosta, de quem estima, de quem cuida, de quem procura, de quem protege, de quem admira, de quem acredita nas palavras que dirige, com amor.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Escolhe uma mão


Escolhe uma mão. Sim, tenho aqui uma supresa, escolhe uma mão. Bate naquela que queres escolher. É a direita que queres? Tens a certeza? Vá, pensa lá melhor...

Então? Agora escolhes a esquerda? Não podes estar sempre a mudar de ideias, tens de te decidir SÓ por uma. Pensa e bate numa das minhas mãos.

Nas duas ao mesmo tempo? Isso é batota. Não tarda perdes o direito àquilo que tenho para ti. Mas olha que tens de acertar à primeira ou fica para mim.

A pressionar-te? Eu? É claro que não. Tenho aqui uma coisa para ti e ainda me acusas, assim hás-de ter muitos amigos... Já pensaste no tempo que investi para te trazer esta surpresa e agora não dás valor nenhum? Isto é um jogo, eu só estou a jogar contigo. Gosto disto, lembra-me do tempo em que o fazíamos por tudo e por nada. Na maioria das vezes nem tínhamos nada guardado nas mãos, mas a emoção era a mesma: ansiedade, entusiasmo. A desilusão das mãos vazias, seguida de uma palmada onde calhasse é que eram piores, mas terminávamos sempre sorridentes, afinal o que importava era a brincadeira, a diversão, mais ainda do que a promessa de um presente inesperado. Estou a senti-lo novamente e agrada-me estar assim. Vá, estou aqui a gastar o meu latim. Já te decidiste? Bate na mão que escolheste.

Boa! Aqui o tens. Esta mão aparentemente cheia de nada, tem para te oferecer a carícia que só uma mão amiga pode dar, o união que junta os membros para a eternidade. A vontade que as juntemos num aperto duradouro de quem deixa de caminhar sozinho e passa a estar acompanhado.

domingo, setembro 09, 2007

Lembras-me


Olho para ti, és o retrato vivo de tudo o que passei e vivi.

Lembras-me a leveza que tinha quando passava e a forma ingénua como olhava a vida, como interpretava o ser humano. Eu dançava ao sabor do vento, enquanto me deixava tocar suavemente pelo calor do sol que cobria o meu rosto e o meu corpo de um amarelo forte e reluzente. Nas noites quentes de Verão punha o meu vestido rodado e corria sozinha sem rumo, com um enorme sorriso no rosto e procurava sentir o que é a liberdade, rodava e enchia os pulmões de ar, deixava soltar um grito que não queria guardar e fugia.

Lembras-me das tardes bem passadas, numa toalha de praia que nos acompanhava para todo o lado, na esperança de encontrarmos um espaço verde que nos permitisse deitar e olhar o céu enquanto partilhávamos aquela que é a vida real de cada um, sem folclores ou aventuras, ou unicamente permanecíamos em silêncio a disfrutar a paz que o momento transmitia e a aproveitar a autenticidade daquelas duas pessoas que se escolheram e gozam do simples facto de estarem juntas. Lutávamos contra as formigas invasoras que teimavam em fazer cócegas enquanto trilhavam o seu percurso e nos prendavam, incluindo-nos na sua rota de trajecto. Eram tardes arco-íris, com sabor a gelado de morango e cheiro a primavera.

Lembras-me das brincadeiras de criança que nascem por tudo e por nada e que fazem as alegrias dos mais novos. Eram jogos de palavras, olhares, gestos, expressões, todo um código inventado por nós, para nós, para nossa satisfação e realização, que sustentava tudo que já tínhamos assumido.

Lembras-me do tempo em que as camisas de dormir apareciam rasgadas sem que ninguém se lembrasse ao certo do que tinha acontecido ou da razão de estarem assim. Seguiam-se longas horas de gargalhadas sentidas e incontroláveis quando nos deparávamos com aquele cenário. Acabávamos novamente enrolados entre os lençóis ainda mornos da noite de sono, envoltos na risada e nos segredos que fazias questão de me dizer só porque sabias o quanto me arrepiava o teu suspiro.

Lembras-me de uma juventude que já passou e te entreguei. Não me arrependo nem um bocadinho da opção que fiz. Hoje, passada a tenra idade, continuamos firmes no compromisso que queríamos para nós e olha que não sinto falta do que vivemos. Tudo tem um tempo, uma hora certa para que seja vivido. Hoje olho para ti e desejo apenas que faças aquilo a que me habituaste. A loucura e a excentricidade foram um capítulo, que recordo com saudade, mas não mais do que isso.

sábado, setembro 08, 2007

Doces desejos


Toma esta colher, ajuda-me a dar cabo disto que sozinha não sei se sou capaz. Partilhado contigo tem outro sabor: é claramente mais doce, mais apetitoso, mais irresitível.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Vou-te contar um segredo


O essencial é invisível aos olhos.
É pena que não sejamos capazes de ver também com o coração...

quinta-feira, setembro 06, 2007

Triste fim


No meio da confusão, sem rumo ou direcção - desorientação.
Desejar e não ter, procurar e não encontrar - desespero.
Baralhação, prioridades trocadas - desordem.
Estranha atitude repentina e irreflectida - desilusão.
Motivação arrefecida e indiferença- desinteresse.

Quando já nada importa, nada vale o esforço ou empenho, vem a desistência. Resultado inevitável e mais do que esperado quando todas as condições se reunem e nada foi feito para inverter esta tendência.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Trazido do fundo do baú

Este post é especialmente dedicado a um grande amigo que me proporcionou este momento fantástico. Um filme que, apesar de fazer parte da minha infância/adolescência, nunca mais recordei e por isso vivi um momento impressionante. Não posso deixar de o partilhar, certamente fará também as vossas delícias. Obrigada Vasco.

Aceita, é teu


Primeiro dia: dúvida, insegurança, aperto no estômago.
Primeira semana: reecontro, sorriso, tentativa.
Primeiro mês: alegria porque esse já foi conquistado, investimento, consolação.
Terceiro mês: reconhecimento, certeza, felicidade.
Meio ano: confirmação, tranquilidade, projecto.

Ontem, hoje e sempre.

terça-feira, setembro 04, 2007

Decide-te

Tu até podes não saber o que queres, andares baralhado, confuso e perdido. Mas pelo menos que saibas aquilo que definitivamente não queres na tua vida.

segunda-feira, setembro 03, 2007

domingo, setembro 02, 2007

A queimar os últimos cartuchos


Doces e irresistíveis momentos, naquele que foi o último dia de férias.

sábado, setembro 01, 2007

Deita-te aqui comigo


Deita-te aqui comigo. Sabes como me sinto confiante quando arrastas o teu braço forte para perto de mim e me tomas num abraço como jamais tive igual. Não me deixes aqui abandonada ao frio quando sabes que tens tanto para me dar e eu tanto para te oferecer. Saiste só porque me querias ver de longe, apreciar a forma que o meu tomou depois de teres aparecido. Julgo-o igual, mas tu dizes que não. Acha-lo mais irresistível, sedutor. Talvez tenhas razão. Aos teus olhos sou e serei o que tu também fizeres de mim, fizeres por mim. Gostas de me fazer esperar, por isso permaneces aí como um bom felino ou ave de rapina aguarda pela sua presa, a diferença é que eu quero esse ataque, aguardo por ele. É díficil suportar esse teu olhar, sou incapaz de te enfrentar. Nesta luta entre titãs sou o elo mais fraco. Estou a arrefecer, já pensaste na quantidade de coisas que estamos a deixar de viver só porque e apetece estar aí. Eu sei que não vês as coisas assim, para ti este compasso de espera alimenta a tua fantasia e aquece-me sem que ainda sequer me tenhas tocado. Ficas silencioso, comunicas só com a respiração. É impressionante a quantidade de coisas que me dás a conhecer sem proferires uma só palavra. Aumenta a ansiedade, por isso escondo a cara na minha almofada. Não sei se por vergonha, se para melhor respeitar o espaço que pedes e não te agarrar.

Quando menos espero, eis que vens de mansinho, como esse felino que se esconde entre as ervas secas e surpreende a presa. Tudo deixa de ter importância naquele momento. Só agora consigo dar valor àquela pausa. Tinhas razão.