domingo, janeiro 27, 2008

Adoeci


Tinha dormido mal. Uma súbita má disposição impediu-me do descanço que merecia. Cheguei a casa com uma estranha sensação no corpo. Tomei banho, pus o termómetro e este acusou-me 38º de febre. Sentia frio, agazalhei-me. Trouxe o aquecedor para junto de mim, aninhei-me e liguei o computador para verificar o meu email e escrever mais uma meia dúzia de frases com mais ou menos sentido. Hoje o tema é dedicado a mim e à fragilidade do meu corpo que adoece pela primeira este ano. E espero que pela última também. Ontem a minha mãe dizia-me olha que se calhar estás adoentada. Não, respondi-lhe eu aprontadamente, não tenho tempo para essas coisas. Mal podia eu esperar que estas coisas não se deixam reger por tempos, horário ou vontades. Hoje tocou-me a mim. Depois de terminadas as tarefas no computador, que acabaram por ser mais breves do que aquilo que pensava, desligo-o. Arrumo a minha cama, aqueço um saco de água para culmatar a minha incapacidade de me manter quente e deito-me. Num ápice o comprimido faz efeito e adormeço finalmente... Na fase entre o sono e o sonho passam-me pela memória flashes do meu dia, da minha semana. És tu quem mais os domina, é o teu sorriso, é a tua alegria que me deixa adormecer ainda mais tranquila e claramente feliz porque não é a minha fraqueza humana que me vai impedir de recordar mais um dia ao teu lado como um dia inesquecivelmente especial.

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