- Por favor... Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho - mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa - Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso muita paciência.
- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa - Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso muita paciência.
Exupéry
2 comentários:
Excelente passagem de um livro fantástico que não se pode classificar em nenhuma faixa etária.
Vivemos com a ânsia de querer sempre mais, de descobrir mais, viver a aventura... Mas só podemos mesmo conhecer verdadeiramente aquilo que estimamos e que por isso "prendemos" a nós. Falta-nos a paciência para ir descubrindo passo a passo, as coisas, os outros, nós próprios.
Esta é a melhor parte do livro...para mim k ate nem o apreciava mt...e agr faz mais sentido do que nunca...
Enviar um comentário