A palavra segredada. O arrepio daquela boca que comunica e toca quase sem se aperceber. O ombro que se encolhe instintivamente, num gesto inquieto de quem se incomoda com aquela presença tão próxima e tão quente. A reacção de um corpo inteiro movido pela sensibilidade daquele leve sopro que faz fechar os olhos e encolher a cabeça, mas que se quer entregar cada vez mais num delírio de sensações e momentos. Que a carícia da palavra se multiplique em beijos e desejos inconfessáveis. Segredos partilhados à média luz que abrem o banquete dos amantes numa das mais perfeitas partilhas humanas.
quinta-feira, junho 12, 2008
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