quarta-feira, fevereiro 28, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
No palco da vida
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Na tua ausência
domingo, fevereiro 25, 2007
No seu melhor
Entrev.: caro jacobino, o que tem a dizer sobre as mais recentes descobertas da ciência?
Jacob.: Uma grande derrota para a Igreja.
Entrev.: E sobre as novas tendências da arte?
Jacob.:Uma grande derrota para a Igreja.
E: E que tal o Gato Fedorento?
Jacob.:Uma grande derrota para a Igreja.
E: Bom. E que tal a lei das finanças locais?
Jacob.:Uma grande derrota para a Igreja.
E: tem horas que me diga?
Jacob.:Uma grande derrota para a Igreja.
E: Gosta mais do Papá ou da Mamã?
Jacob.:Uma grande derrota para a Igreja.
Que diabo! Já viu que o bicho só sabe esta lenga-lenga.
Hugo Chelo in, http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2007/02/derrota-da-igreja.html
Adoça-me
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Engana meninos
Cedo fantasiamos com super heróis e histórias de encantar. Fadas, princípes e princesas, todo um imaginário de beleza e perfeição que nos seduz e nos faz sonhar. Desejamos estas personagens fantásticas, fazemos de conta que aquele é o nosso dia-a-dia e nada nos falta.
Talvez porque vivemos isto tão a sério e com tanta dedicação, anos mais tarde, depois da explosão hormanal a que a puberdade nos obriga, homens e mulheres já feitos trememos com estas questões. Muitos desanimados com o triste fado que lhes foi batendo à porta suspiram as certezas de uma perfeição que não existe, contudo uma coisa é certa: uma vez tocados por um rasgo de perfeição não há quem o suporte. Ai pernas para que vos quero!!! Certamente possível de comparar a um qualquer sprint final de uma corrida. Os argumentos vindouros que pretendem justificar este ataque inexplicável são dos melhores que há:
- És bom/a demais para mim
- Eu não mereço tanto.
- Não serei capaz de te fazer feliz.
Se lermos o que para aqui vai nas entrelinhas choraríamos a rir. Mas não estamos aqui para isso. Uma vida inteira à procura de um modelo de perfeição quando, uma vez encontrado, recusamos a vivê-lo. É estranho, mas é verdade. Preferimos viver e sonhar as nossas fantasias ao invés de investirmos e exigirmos o melhor para nós. VIDAS!!!
Quanto tempo o tempo tem
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Na terra dos sonhos
Point of no return
Quando damos por nós já tínhamos ultrapassado o limite. Não temos como voltar atrás. Uma vez decidida, a nossa cabeça leva-nos a caminhar por ali. Seguimos. Para a frente é que é o caminho e depois logo se vê.
Até onde posso ir eu? Vamos até onde queremos ou até onde nos deixam ir. Apalpamos o terreno com uma delicadeza mestra, não queremos deitar por terra os limites que em comum construímos. Imposto está o limite. Imposta poderá estar a tentação de o romper e de experimentar essa ousadia rebelde e impura de bloquearmos a inteligência. Uma vez superado o pudor é espantosa a velocidade que tudo pode atingir. Contudo, a Voz da Verdade continua a sussurrar-nos ao ouvido
agora é tarde...
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
O meu problema de expressão
Paragem
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Cromos e cromas
Prof - Vá meu amigo, toca a arrumar esses cromos todos. Se eles não desaparecerem fico com todos para mim que eu também faço colecção.
Pipi das Meias Altas - A professora costuma mentir?
Prof -Claro que não!
Pipi das Meias Altas - E tem para a troca?
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Professora, não percebo
Quem vê caras...
- É só eu querer.
(até nunca)
- Sabes porque dizes isso?
- Porquê?
- Porque amas uma só pessoa neste mundo.
- Sim, eu sei. Eu próprio.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Ligo-te e conto-te o que se passou
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Amanhã à mesma hora
A minha primeira morada
domingo, fevereiro 11, 2007
Este espaço é vosso
A todas as mães que choram o remorso de nunca ter conhecido aquele sorriso. Este espaço é vosso. A vocês futuras mães espero que percebam, na hora da verdade, que este espaço pode não ser para vocês…