segunda-feira, julho 09, 2007

Sim, aceito.

Ontem deram o sim que se quer definitivo. Entre lágrimas de alegria e outras que antecipam a saudade e gotas de suor que corriam pelas faces sorridentes, lá se trocaram juras de amor eterno, salgadas pelas expressões dos corpos que não continham o que sentiam. As alianças reluziam a paixão que ambos ainda sentiam fruto da intensidade do momento e do concretizar de um sonho de infância. Para trás ficava a insegurança dos jovens que não suportam a ideia de nunca encontrarem uma cara metade e de permanecerem na solidão para todo o sempre. O sentimento de pertença aquecia os seus tenros corações que progressivamente descansavam da luta dos últimas meses, do esgotamento dos preparativos, do receio de que alguma coisa pusesse em causa o dia que se quer o mais feliz das suas vidas.

Por todo o lado se espalhavam sorrisos e olhares. Os convidados passeavam-se orgulhosos das suas vestes, encantados com os penteados. Parecem efémeros momentos de fama, comparáveis aos mais nobres eventos de Hollywood, em que as passadeiras vermelhas se preparam para receber as mais ilustres personalidades. Brilhos e brilhantes iluminam os espaços calcados por finos saltos altos que na sua maioria desaparecem mal se tira a fotografia com o feliz casal contemplado a viver um verdadeiro conto de fadas.

Gostei de lá ter estado. Gostei do que vi. Gosto e sempre gostei de acreditar que o amor é possível. Ele será aquilo que vocês quiserem, será o que fizerem por ele. Felicidades aos recém-casados.

1 comentário:

José Eduardo disse...

"Para trás ficava a insegurança dos jovens que não suportam a ideia de nunca encontrarem uma cara metade e de permanecerem na solidão para todo o sempre." Este é que é o meu maior medo...