quarta-feira, julho 11, 2007

De provar e chorar por mais

Cedo percebi quão belo é o corpo de uma mulher. Senti-o no dia em que ela se deitou nua e me pediu somente que a contemplasse e ali permaneci como uma criança que não sabe o que há-de fazer. Deixei-me ficar como ela me pediu e nunca mais fui o mesmo.

Um amigo partilhava isto um dia connosco e confesso que me ficou na memória esta passagem, não sei se pelo seu conteúdo, se pela forma como ele o dizia. Certo é que volta e meia dou por mim a recordar um dos desabafos mais sentidos que já ouvi. Naquele momento também percebi que esta descoberta não é para todos, talvez apenas para aqueles que sejam capazes de afastar o olhar do seu umbigo e percebam a quantidade de coisas que há para além de nós próprios e a infinidade de sensações que podem ser despontadas em prol de uniões perfeitas e genuínas. A quem ama tudo será possível e permitido, basta querer. Felizes são aqueles que lá chegam.

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