
terça-feira, julho 31, 2007
Conta-me uma história

segunda-feira, julho 30, 2007
Rosas para a minha rosa

Vieste comigo, sentia um olhar fixo em mim, de quem nem pestaneja. Não sei se esperava uma resposta, se simplesmente me contemplava, só sei que aquele olhar acompanhou-me todo o caminho e eu fui incapaz de proferir uma única palavra. Voltei a tomá-la nos meus braços e suavemente levei-a até casa. Refrequei-a, deixei-a à vontade, quis que se sentisse confortável, que se sentisse em casa, na sua própria casa. Ela nem sonhava com aquilo que a esperaria, nem eu o revelei. Coisas há que têm outro sabor quando são descobertas. Adoro surpreender.
domingo, julho 29, 2007
Prometida há muito tempo...
sábado, julho 28, 2007
sexta-feira, julho 27, 2007
É pegar ou largar
quinta-feira, julho 26, 2007
Bed of roses

Um dia como no conto de fadas
Dormias tranquila, cerrada em ti
Sempre muito céptica às histórias encantadas
Ou a seres fantásticos tranzidos por um colibri
Vestiste esse traje branco, imaculado
Caminhaste sozinha sem parar
Mas nem imaginavas quem caminhava ao teu lado
Surgiu do nada, como se viesse do ar
Olharam-se e nenhuma palavra foi proferida
Nenhum sorriso trocado
Cada um rebobinava o filme da sua vida
Ficaram estáticos por um bom bocado
Foram minutos intensos e dolorosos
Caras sisudas sobre pernas trémulas
Nenhum compreendia o gozo
Dos olhares fixos e das conversas nulas
Acordou estava sozinha
Não passava de um sonho bom
Não se importou, sentiu-se rainha
Desejou que isto fosse um presságio
Mas duvida ter esse dom
quarta-feira, julho 25, 2007
Olho bonito

Menino do olho bonito,
não sei se elogie, se guarde em silêncio, se tranque atrás da porta do meu quarto ou feche num baú e engula a chave. Olhar firme e sério, outras tão cheio de tudo, tão brilhante e incomparável. Assim são os olhos que espelham o que vai na alma. Quantas maravilhas se partilham nessa troca perfeita, que tantas vezes evito porque à sua frente fico nua, impotente em esconder o meu brilho, a minha alegria, incapaz de lhe resistir.
terça-feira, julho 24, 2007
Fresca

Segui o teu conselho: enfiei-me na banheira e por lá fiquei de molho de olhos fechados, a pensar em nada. Isto de se dizer que as mulheres estão sempre a pensar em qualquer coisa não é necessariamente verdade, dou por mim muitas vezes de cabeça vazia, forço-me a isso, acho que me faz falta. Alturas há em que quanto mais pensamos mais complicamos, pomos hipóteses descabidas e quando damos por nós são depressões e choros e sabe Deus mais o quê.
Ontem estive com esta amiga que me dizia estar nesse estado depressivo. Eu nunca a ouvi dizer outra coisa que não isto e conhecemo-nos há onze anos. "Olha, estou com uma depressão". Não compreendo o porquê de uma rapariga na situação dela sentir-se bem em viver neste constante estado de inquietude e desilusão. Questionei-me de imediato qual seria a origem de mais uma depressão: tem trabalho, é convenientemente remunerada pelo que faz (não é certamente um avantajado ordenado de fazer cair o queixo e tudo mais o possível, mas para uma profissional estagiária, em início de carreira, a correr o risco de receber nada - que é o que é suposto infelizmente - nem me parece mesmo nada mal), tem uma família estável, conforto, um namorado incansável, que gosta dela até mais não, têm prespectivas futuras felizes, tem saúde, resumindo e concluindo, tem tudo. Acho que falta o principal: gratidão. Se ela efectivamente valorizasse o que hoje é seu, o percurso feliz que tem caminhado e o futuro que a espera e que espera que ela o abrace de sorriso rasgado para também ele lhe sorrir, ela certamente não entraria nestas crises desnecessárias e inúties, esgotantes para ela, que é tão jovem, e para os que a rodeiam que um dia poderão cansar-se de tanto lhe dar e de ver como nada é suficiente, nada satisfaz. Olhamos para o lado e tanta gente vive privações, chora desgostos ou sonha com a saúde perdida. Enfim, cada um saberá de si...
Depois do banho e de mais um dia de trabalho assim me sinto: fresca e, espero, descomplicada.
Ontem estive com esta amiga que me dizia estar nesse estado depressivo. Eu nunca a ouvi dizer outra coisa que não isto e conhecemo-nos há onze anos. "Olha, estou com uma depressão". Não compreendo o porquê de uma rapariga na situação dela sentir-se bem em viver neste constante estado de inquietude e desilusão. Questionei-me de imediato qual seria a origem de mais uma depressão: tem trabalho, é convenientemente remunerada pelo que faz (não é certamente um avantajado ordenado de fazer cair o queixo e tudo mais o possível, mas para uma profissional estagiária, em início de carreira, a correr o risco de receber nada - que é o que é suposto infelizmente - nem me parece mesmo nada mal), tem uma família estável, conforto, um namorado incansável, que gosta dela até mais não, têm prespectivas futuras felizes, tem saúde, resumindo e concluindo, tem tudo. Acho que falta o principal: gratidão. Se ela efectivamente valorizasse o que hoje é seu, o percurso feliz que tem caminhado e o futuro que a espera e que espera que ela o abrace de sorriso rasgado para também ele lhe sorrir, ela certamente não entraria nestas crises desnecessárias e inúties, esgotantes para ela, que é tão jovem, e para os que a rodeiam que um dia poderão cansar-se de tanto lhe dar e de ver como nada é suficiente, nada satisfaz. Olhamos para o lado e tanta gente vive privações, chora desgostos ou sonha com a saúde perdida. Enfim, cada um saberá de si...
Depois do banho e de mais um dia de trabalho assim me sinto: fresca e, espero, descomplicada.
segunda-feira, julho 23, 2007
Dança do ventre

A origem da dança oriental que é uma das danças mais antigas do mundo e que combina elementos de diferentes países do Medio Oriente e Norte de África. Nos países árabes, esta dança é conhecida como Raks Sharki que significa literalmente, dança oriental. O nome "Dança do ventre" começou a ser utilizado no século XIX pelos europeus que viajaram aos países exóticos em busca de novas culturas. Estes viajantes atribuíram este nome à dança devido aos surprendentes movimentos do ventre e ancas que não existíam nas danças europeias. (...) As mulheres mais talentosas na arte da dança eram apelidadas de odaliscas, e por vezes, quando finalizavam a dança nas celebrações ou durante o seu tempo livre, frequentemente reuniam-se dentro do harém e dançavam para elas próprias. As danças realizadas entre elas, eram um meio de escape, para poder suportar a vida de clausura que levavam dentro dos haréns nos quais viviam. Em alguns povos da antiguidade pensava-se que a fertilidade humana estava directamente relacionada com a terra. Às mulheres, que eram quem criava novas vidas, eram-lhes atribuídos poderes mágicos. O propósito destas cerimónias era trazer o poder das deusas à terra e favorecer a fertilidade. Hoje em dia, tanto no oriente como no ocidente, a dança árabe, também apelidada de bellydance, tem-se desenvolvido e popularizado. Actualmente existem muitas mulheres e homens ocidentais que se dedicam à práctica desta dança.
Salaam Aleikom
Acho esta dança deliciosa... Este fim de semana tive a oportunidade de assistir e, de facto, é fantástico observar a forma como elas se entregam àquela dança. É de tal forma envolvente que me sinto completamente impelida a experimentá-la. É claramente um projecto a realizar a curto/médio prazo e... Com tudo a que tenho direito!!! ;)
domingo, julho 22, 2007
Não tenhas medo

Se tens uma dúvida - pergunta.
Se tens um sonho - concretiza-o.
Se tens uma tarefa - executa-a.
Se tens um compromisso - honra-o.
Se tens uma idea - partilha-a.
Se tens uma preocupação - esclarece-a.
Se tens um problema - resolve-o.
Se te perdeste - encontra-te porque a construção do teu futuro está nas tuas mãos. Colherás somente aquilo que semeares.
sábado, julho 21, 2007
Ser adulto
sexta-feira, julho 20, 2007
O fruto proibido

Fidelidade? Isso é muito complicado. Sabes que eu como homem casado que sou já pensei nisso várias vezes. Tudo deve ser medido e pesado e, por isso, atribuído somente o peso e a importância necessárias. Alturas há em que a infidelidade é inevitável quando se cruzam duas almas gémeas e a atracção é fatal. Aí não há nada a fazer, temos é de nos deixar levar pelo impulso que sentimos e aproveitarmos a alegria de nos termos encontrado. Não podemos desperdiçar oportunidades.
Se me pesa a consciência? Nem pode... Primeiro porque a minha mulher nunca saberá e depois porque isto só acontece uma vez na vida. Sei que só estou casado há um ano e já o sinto contigo, mas não há mal nenhum em fazermos o que nos apetece, ela nunca descobrirá, não sofrerá e nós seremos felizes nos braços um do outro. Depois cada um vai para seu lado e prosseguimos com as nossas vidas como se nada fosse. E digo-te mais: é bem pior a traição enquanto namorados do que depois de casados. Porquê? É tão simples, porque o namorado pode sempre pôr um ponto final no relacionamento e o casado não, assumiu um compromisso e tem de o levar em diante. É um homem sem liberdade, logo sem hipótese de escolha, não pode voltar atrás.
Pensa bem no que te digo. Para quê resistirmos a esta vontade que nos une?
Eu ouço com cada teoria que até parecem duas ou três. Os argumentos que um caramelo é capaz de arranjar só para levar a melhor. Eu até fico estúpida...
Se me pesa a consciência? Nem pode... Primeiro porque a minha mulher nunca saberá e depois porque isto só acontece uma vez na vida. Sei que só estou casado há um ano e já o sinto contigo, mas não há mal nenhum em fazermos o que nos apetece, ela nunca descobrirá, não sofrerá e nós seremos felizes nos braços um do outro. Depois cada um vai para seu lado e prosseguimos com as nossas vidas como se nada fosse. E digo-te mais: é bem pior a traição enquanto namorados do que depois de casados. Porquê? É tão simples, porque o namorado pode sempre pôr um ponto final no relacionamento e o casado não, assumiu um compromisso e tem de o levar em diante. É um homem sem liberdade, logo sem hipótese de escolha, não pode voltar atrás.
Pensa bem no que te digo. Para quê resistirmos a esta vontade que nos une?
Eu ouço com cada teoria que até parecem duas ou três. Os argumentos que um caramelo é capaz de arranjar só para levar a melhor. Eu até fico estúpida...
quarta-feira, julho 18, 2007
Parabéns a todos os que fazem anos hoje

Hoje é dia de festa, cantam as nossas almas...
Esta ideia de reduzirmos o ser humano a uma alma é muito interessante. Somo-lo de facto, mas estas almas rouxinantes, são muito mais do que isso, são também um corpo que canta, que sofre e que ama, que transpira, que deseja e que reage. A todos os que pela primeira vez sentiram o toque na sua pele neste dia e pela primeira vez foram abraçados e sentiram o quanto é extraordinária a sensação do acolhimento de dois braços que amam e por isso acolhem, os meus parabéns.
Somos já todos vencedores porque alguém nos desejou e, acima de tudo, permitiu que hoje cá estejamos e possamos fazer outros felizes.
Esta ideia de reduzirmos o ser humano a uma alma é muito interessante. Somo-lo de facto, mas estas almas rouxinantes, são muito mais do que isso, são também um corpo que canta, que sofre e que ama, que transpira, que deseja e que reage. A todos os que pela primeira vez sentiram o toque na sua pele neste dia e pela primeira vez foram abraçados e sentiram o quanto é extraordinária a sensação do acolhimento de dois braços que amam e por isso acolhem, os meus parabéns.
Somos já todos vencedores porque alguém nos desejou e, acima de tudo, permitiu que hoje cá estejamos e possamos fazer outros felizes.
Quem quer?

Há para todos os gostos e feitos, cores, tamanhos e sabores. Basta encontrarmos entre tantos que passam por nós ou que passam e permanecem, aquele que tenha a côr complementar à nossa. O problema é sabermos qual a tonalidade predominante cá dentro, para identificarmos a existente do outro e fazermos a combinação perfeita. Houvesse uma ou outra senhora vendedeira, regateira do amor que exibisse uma panóplia considerável de dons que nos facilitassem a árdua tarefa da busca daquele que se quer eterno. Como não as há, cabe a cada um esse trabalho e aos dois a construção e manutenção do que já foi conquistado.
terça-feira, julho 17, 2007
Já agora...
Aproveito para explicitar que pouquíssimos são os posts que directamente têm a ver comigo ou com a minha vida pessoal. Um ou outro são fruto de alguma experiência, mas nesses casos faço questão que isso fique bem claro. Todos os outros são reflexões sobre o quotidiano, um ou outro pensamento que paire pela minha cabeça ou apenas aquilo que as fotografias me sugerem. A maioria é resultado daquilo que as imagens me transmitem, no fundo é procurar o casamento perfeito entre a fotografia e o comentário e/0u texto que a possa complementar. Obrigada.
segunda-feira, julho 16, 2007
domingo, julho 15, 2007
sábado, julho 14, 2007
Amores que reflectem

Há amores que não vivem exclusivamente dentro de um coração humano, fechado num sistema circulatório entre vasos sanguíneos, artérias, veias e capilares. Ele não bombeia somente para alimentar as células aflitas que precisam do oxigénio para continuar o seu trabalho, que têm à sua responsabilidade o nosso bem estar, o nosso conforto. Ele bombeia para fazer circular em nós o calor da alegria que sente, ele tem o poder de nos fazer transpirar de entusiasmo por aquilo que vive, que experimenta.
Como é bonito e sincero este amor, que no rosto reflecte o que vai na alma e no corpo a harmonia e a leveza que só esta novidade pode trazer. Feliz de quem reflecte o que sente. Feliz de quem se deixa contagiar por quem assim o rodeia, sem inveja, sem maldade... Abraça a satisfação deste melhor amigo e congratula-se por estar também ao seu lado.
Como é bonito e sincero este amor, que no rosto reflecte o que vai na alma e no corpo a harmonia e a leveza que só esta novidade pode trazer. Feliz de quem reflecte o que sente. Feliz de quem se deixa contagiar por quem assim o rodeia, sem inveja, sem maldade... Abraça a satisfação deste melhor amigo e congratula-se por estar também ao seu lado.
sexta-feira, julho 13, 2007
Português como Língua Estrangeira - episódio II

- Como se diz floor em português?
- Andar? 1º andar, 2º andar, é isso?
- Isso mesmo, andar. Mas eu ontem vi outra palavra, não me lembro qual... P... P...
- P...? Não me ocorre nada, não me lembro de nenhum sinónimo.
- Eu subi nas escadas rolantes e li p... mas esqueci-me, queria muito perguntar-te.
- P.... P... Piso? Foi piso que viste?
- Isso mesmo!!! Piço, piço! - a alto e bom som, como a qualquer italiano que se preze, não vá alguém não perceber que acabara de aprender uma palavra nova.
- Angélica, não... Ouve com altenção pizo, pizo. Repete, pizzzzzzo.
- Pizo, oh meu Deus, mas o que disse eu?
- Pois, disseste exactamente aquilo em que estás a pensar. A língua portuguesa pode ser traiçoeira, estamos sempre a aprender, mas não te preocupes ninguém ouviu.
- Ah, estou tão envergonhada... E ainda por cima estamos no corredor e eu falei tão alto.
- Já passou e estou certa que destas palavras nunca mais te esquecerás.
- Isso mesmo, andar. Mas eu ontem vi outra palavra, não me lembro qual... P... P...
- P...? Não me ocorre nada, não me lembro de nenhum sinónimo.
- Eu subi nas escadas rolantes e li p... mas esqueci-me, queria muito perguntar-te.
- P.... P... Piso? Foi piso que viste?
- Isso mesmo!!! Piço, piço! - a alto e bom som, como a qualquer italiano que se preze, não vá alguém não perceber que acabara de aprender uma palavra nova.
- Angélica, não... Ouve com altenção pizo, pizo. Repete, pizzzzzzo.
- Pizo, oh meu Deus, mas o que disse eu?
- Pois, disseste exactamente aquilo em que estás a pensar. A língua portuguesa pode ser traiçoeira, estamos sempre a aprender, mas não te preocupes ninguém ouviu.
- Ah, estou tão envergonhada... E ainda por cima estamos no corredor e eu falei tão alto.
- Já passou e estou certa que destas palavras nunca mais te esquecerás.
quinta-feira, julho 12, 2007
Mitos desfeitos
Estou a dar aulas de português a estrangeiros que vêm cá fazer cursos de verão. Num acto de comunicação que se quer o mais fluente possível e uma vez que a prática deve ser o mais próxima da realidade possível, eis que sou surpreendida pela aluna que tinha tanta coisa para dizer sobre este assunto, que após algum gaguejar em português e de umas frases portitalianas, abandona a Língua Portuguesa num ápice para se expressar correctamente em inglês.
- Os homens portugueses são muito bonitos.
- Achas mesmo? Olha quem fala... Vocês têm com cada italiano!
- Nada a ver. Os homens portugueses são muito melhores, trocava os italianos pelos portugueses num abrir e fechar de olhos - nesta altura o meu olhar não consegue disfarçar o espanto perante e afirmação a que acabo de assistir.
- Mas por que dizes isso?
- Os homens italianos estão ocos de cabeça, não têm lá nada, é só vaidade e manicures. Os homens portugueses são realmente homens: vestem-se à homens, transpiram masculinidade, transportam uma tranquilidade e simplicidade irresistíveis. Fazem-nos sentir mulheres pela forma como nos olham, nota-se que sabem como agradar a uma mulher.
Fiquei sem argumentos e com uma enorme desilusão - lá se foi o mito do homem italiano.
quarta-feira, julho 11, 2007
De provar e chorar por mais

Um amigo partilhava isto um dia connosco e confesso que me ficou na memória esta passagem, não sei se pelo seu conteúdo, se pela forma como ele o dizia. Certo é que volta e meia dou por mim a recordar um dos desabafos mais sentidos que já ouvi. Naquele momento também percebi que esta descoberta não é para todos, talvez apenas para aqueles que sejam capazes de afastar o olhar do seu umbigo e percebam a quantidade de coisas que há para além de nós próprios e a infinidade de sensações que podem ser despontadas em prol de uniões perfeitas e genuínas. A quem ama tudo será possível e permitido, basta querer. Felizes são aqueles que lá chegam.
terça-feira, julho 10, 2007
Há dias assim

Há dias pelos quais não damos nada. Começam como tantos outros, avançamos neles como é costume, fazemos o habitual como se nada fosse. É com uma enorme alegria que recebemos uma proposta alternativa ao plano inicialmente traçado que é completamente viável e ainda mais apetecível. Quando assim é junta-se o útil ao agradável e o melhor acontece. É importante sabermos viver na rotina, viver com ela, mas igualmente surpreendente deve ser a forma como devemos tentar trocar-lhe as voltas e apimentar a vida. Àquele que tornou isto possível o meu sincero muito obrigado...
segunda-feira, julho 09, 2007
Sim, aceito.

Por todo o lado se espalhavam sorrisos e olhares. Os convidados passeavam-se orgulhosos das suas vestes, encantados com os penteados. Parecem efémeros momentos de fama, comparáveis aos mais nobres eventos de Hollywood, em que as passadeiras vermelhas se preparam para receber as mais ilustres personalidades. Brilhos e brilhantes iluminam os espaços calcados por finos saltos altos que na sua maioria desaparecem mal se tira a fotografia com o feliz casal contemplado a viver um verdadeiro conto de fadas.
Gostei de lá ter estado. Gostei do que vi. Gosto e sempre gostei de acreditar que o amor é possível. Ele será aquilo que vocês quiserem, será o que fizerem por ele. Felicidades aos recém-casados.
sábado, julho 07, 2007
Contributo de uma amiga
Este post é dedicado à minha melhor amiga. Fomos colegas na primária, amigas inseparáveis já na altura. Um dia cerrámos as nossas mãos e jurámos que esta amizade seria para sempre e assim tem sido. Partilhámos intensamente cada etapa das nossas vidas: rimos até mais não podermos com as parvoeiras da adolescência, chorámos sempre a nossa alma o pedia. Certo é que quando nos largávamos nos sentíamos tão mais leves e confortáveis.
Este é dos compromissos de que mais me orgulho de ter abraçado e desejo honrá-lo com toda a dignidade e fidelidade, porque o mereces, porque com relações como estas a vida é mais fácil e mais cor-de-rosa.
Este é dos compromissos de que mais me orgulho de ter abraçado e desejo honrá-lo com toda a dignidade e fidelidade, porque o mereces, porque com relações como estas a vida é mais fácil e mais cor-de-rosa.

sexta-feira, julho 06, 2007
Evaporações

Se também ela tivesse essa proposta de subir até às nuvens e por lá permanecer até ser desejada, provavelmente também aceitaria o desafio. Mas ela deixaria o rasto vermelho da sua saia que se deixa sacudir ao sabor do vento. A paixão que se arrasta e deixa um irresistível aroma a morango, doce, muito doce.
quinta-feira, julho 05, 2007
Com o coração nas mãos

Não percebo como é que uma pessoa que diz gostar de outra é capaz de deixar escapar propositadamente e com alguns instintos de maldade uma palavra ou frase indesejada que sabe que não trará indiferença. Aquela palavra dita trará dor, sofrimento e desconforto, mas este amante, envolto no seu orgulho e superioridade, não deixa de a(s) proferir, lúcido da inevitável consequência pouca própria. Que força é esta que nos cega e nos absorve, desviando-nos de tudo o que é razoável e seria desejável?
quarta-feira, julho 04, 2007
Efémero

Quão frágil pode ser uma palavra dita, um gesto ou um olhar derretido. Tudo acaba num abrir e fechar de olhos, quando menos se espera. Depois deste afastamento o vazio, a desilusão, a memória teimosa que não esquece os momentos passados.
Estas coisas do coração têm muito que se lhe diga. Nada é certo ou eterno, ninguém se oferece desmedidamente ou em troca de muito pouco. Neste jogo que se quer gratuito são altos os valores apostados e muitos aqueles que se endividam sem terem como suportar as crises vindouras. A verdade é que as outras opções não nos são mais felizes - uns encurralam-se em carapaças de vidro que estalam com cada pedrinha atirada, outros penicam aqui e acolá, mas mantêm a almofada ao lado vaga e fria.
Na fragilidade dos momentos fica a consciência tranquila de quem tudo dá porque assim deve ser, porque é isso que o seu coração pede. Se sim, se não, só o futuro o dirá...
Estas coisas do coração têm muito que se lhe diga. Nada é certo ou eterno, ninguém se oferece desmedidamente ou em troca de muito pouco. Neste jogo que se quer gratuito são altos os valores apostados e muitos aqueles que se endividam sem terem como suportar as crises vindouras. A verdade é que as outras opções não nos são mais felizes - uns encurralam-se em carapaças de vidro que estalam com cada pedrinha atirada, outros penicam aqui e acolá, mas mantêm a almofada ao lado vaga e fria.
Na fragilidade dos momentos fica a consciência tranquila de quem tudo dá porque assim deve ser, porque é isso que o seu coração pede. Se sim, se não, só o futuro o dirá...
terça-feira, julho 03, 2007
segunda-feira, julho 02, 2007
Hungry eyes
Mais uma deliciosa cena de ver e chorar por mais. Sou mesmo insuspeita quando me refiro ao Dança Comigo...
domingo, julho 01, 2007
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