
Eis que me ocorreu quem eras e não pude suportar o sorriso que rasguei de imediato. Eras a recordação de um passado realizado. A minha alegria depressa te contagiou e te trouxe à lembrança quem eu era. Correste para mim.
- Olá, estás boa?
- Estou óptima e tu? Nem sei se estás a ver quem sou...
- É claro que sei quem és, mas não me recordo do teu nome.
- Principezinha.
- Claro, Principezinha...
Em breves minutos partilhámos os percursos tomados por cada um. Cinco anos condensados ao essencial.
- Então e continuas a viver o teu sonho? - perguntaste-me.
- Quem me dera... Sabes como é difícil, deixei-o adormecer. Mas dava tudo para voltar a vivê-lo.
Virámos costas. O tempo a isso nos obrigou. Trocámos números e últimos sorrisos.
Vieste acordar um velho sonho anestesiado.
Teve tanto de bom como de doloroso.
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