segunda-feira, setembro 08, 2008

A unha é que paga


Já o nosso amigo António Variações dizia, e com toda a razão, que quando a cabeça não tem juízo o corpo (e a unha) é que paga(m). Esta tentação de levar a mão à boca quando as ideias não estão em ordem ou quando o nervosismo nos ataca é terrível. Eu contra mim falo, depois de uma intensa cura para perder este enorme vício, quando me sinto aflita com alguma situação só faço asneiras aos meus dedos. Depois olho-me num estado miserável e caio em mim em outra vez. É uma luta interior grande que espero perder. Como a marioria das mulheres, sou uma pessoa que repara nas mãos, como estão, se estão bonitas ou não e depois assassino-me sem dó nem piedade nas alturas mais críticas. Sei ainda que na profissão que tenho as mãos são um alvo de atenções: quando escrevo, quando assino, quando aponto para o trabalho de um aluno, enfim... A toda a hora e momento os meus dedos são expostos a apreciação externa mais ou menos críticas, mas são. Deixo uma homenagem sincera a quem não tem este vício. Eu também não queria ter...

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