quarta-feira, setembro 10, 2008

Quero um balão...


Quem é que ainda hoje não se delicia com um banho de balões coloridos e saltitões? Os olhos também depressa transmitem ao cérebro uma espécie de inquietude que só nos faz desejar que eles nos ataquem para os podermos atirar ao ar e rirmos até doer a barriga. Entrarmos num jogo de toques e abraços arrepiados àquela borracha cheia de ar. Depois vem o medo de no meio da confusão rebentarmos um balão. Aquele estrondo repentino e ensurdecedor arrepia só de pensar. É o salto que atiramos, o coração que dispara e parece querer saltar pela boca. Quero um balão agarrado ao pulso e às cabeçadas a tudo o que encontra. Quero um balão que se liberta do meu pulso e atinge o infinito, deixando-me de lágrima no olho porque me abandonou, mas feliz porque vê-lo voar tão alto é tão especial. Quero uma piscina de balões para me atirar e brincar até fartar. Quero-o porque me faz lembrar o tempo em que o queria.

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